Iluminura do Cerco de Lisboa de 1384, na Crónica de Jean Froissart.
JEAN FROISSART (1333+1405), poeta e historiador francês, foi o mais importante cronista medieval europeu. Viajou por diversos países a fim de recolher dados para escrever a história das guerras do seu tempo, desde a batalha de Poitiers.
Por isso percorreu longamente a França, Inglaterra, Escócia, Itália, Alemanha, Flandres, Luxemburgo, Boémia e Espanha. No país vizinho recolheu inúmeras informações acerca das lutas de Castela contra Portugal, as quais complementou com notícias recolhidas em Bruges junto da comunidade portuguesa.
Chegou a deslocar-se de propósito à Holanda para ouvir durante seis dias o relato de João Fernandes Pacheco – Jean Ferrand Perceck, como ele o designa –, célebre cavaleiro português que ali se encontrava de passagem a caminho da Prússia, acerca da disputa ibérica e da Batalha de Aljubarrota: «pousada e ordenadamente de bom grado me fazia o seu relato, que eu tomava grande gosto de ouvir e de escrever».
O Livro III das suas Crónicas relata pormenorizadamente a revolução portuguesa de 1383-1385 e a extraordinária Batalha de Aljubarrota, até com detalhes que o cronista Fernão Lopes não cita.
Foram editadas pelas primeira vez em 1824 com o título de Les Chroniques de Sire Jean Froissart qui traitent des merveilleuses emprises, nobles aventures et faits d'armes advenus en son temps en France, Angleterre, Bretaigne, Bourgogne, Escosse, Espaigne, Portugal et ès autres parties, nouvellement revues et augmentées d'après les manuscrits.
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