Ex-líbris heráldico de António Augusto de Matos Pinto Machado desenhado por António de Oliveira Lima em 1927, e gravado por zincogravura em 1928.
Escudo peninsular esquartelado com as armas de: I – Pinto, II – Machado, III – Botelho, IV – Pereira; com elmo, virol, paquife e timbre de Pinto.
António Augusto de Matos Pinto Machado, o titular desta marca, nasceu em Vila Real a 31 de Março de 1895, filho de Bernardino Pinto Machado de Azevedo e D. Bernardina da Conceição Gomes de Matos; foi oficial do Exército, proprietário, jornalista e director do Palácio de Cristal, do Porto; faleceu em Massarelos, freguesia da cidade do Porto, em 18 de Novembro de 1965.
ÁRVORE DE COSTADOS DE ANTÓNIO AUGUSTO DE MATOS PINTO MACHADO | |||
Próprio | Pais | Avós | Bisavós |
António Augusto de Matos Pinto Machado
* Vila Real, 1895
+ Porto, 1965 | Bernardino Pinto Machado de Azevedo
* Folhadela, Vila Real, 1849 | Dr. António Augusto Pinto Machado * Vila Real, 1802 | António Teixeira Pinto Machado de Azevedo |
D. Rosa Margarida Cândida Botelho de Azevedo Carvalho | |||
D. Ana Maria Vilela de Seixas da Fonseca * Folhadela, Vila Real | Francisco de Seixas da Fonseca | ||
Joana Fernandes Vilela | |||
D. Bernardina da Conceição Gomes de Matos Pinto Machado
* Vila Pouca de Aguiar, 1859 | Custódio José Álvares de Matos
| João António Álvares de Matos | |
Maria Teresa | |||
D. Mariana Emília Gomes Carneiro | Luís Gomes de Araújo | ||
Joaquina Rosa de Carvalho |
Ex-líbris heráldico, para ser usado como super-libros armoriado, do dr. Cristóvão Soares de Abreu, desenhado e gravado a buril sobre cobre por Nicola de L’Armessin, em 1670, e gravado a ouro sobre pergaminho.
Escudo esquartelado com as armas de Sequeira (I e IV) e Abreu (II e III), tendo sobre-o-todo as armas de Soares de Albergaria. Com elmo de frente, virol, paquife e timbre de Soares de Albergaria. A insígnia da Ordem de Cristo pende do elmo e a respectiva cadeia rodeia o exterior do escudo. Todo o conjunto é cercado por uma exuberante composição vegetalista, atada com um laço.
O dr. Cristóvão Soares de Abreu, filho do dr. Francisco Soares de Abreu e de D. Catarina Luísa Brandão, nasceu em Talharezes, lugar da freguesia de São João da Ribeira, concelho de Ponte de Lima (1601).
Foi moço-fidalgo da Casa Real (1615); genealogista; poeta; prosador; bibliófilo; formado em Direito na Universidade de Coimbra; magistrado; especialista em Jurisprudência; proprietário em Lisboa, Ponte de Lima e Alenquer; Senhor da Casa de Vale de Flores, em Cadafais, Alenquer, pelo seu casamento; cavaleiro da Ordem de Cristo (Janeiro de 1641); Juiz Desembargador Extravagante da Casa da Relação do Porto (18 de Janeiro de 1641); diplomata; secretário da embaixada especial enviada ao rei Luís XIII de França, para ajudar a defender os esforços da Restauração da Independência (3 de Fevereiro de 1641 – 22 de Julho de 1641); o Rei Dom João IV explica aos embaixadores Francisco de Melo, monteiro-mor do Reino, e dr. António Coelho de Carvalho, desembargador do Paço, que «os papéis e negócios da embaixada correrão por mãos de Cristóvão Soares de Abreu, que envio por secretário dela, com cuja pessoa vos recomendo que tenhais particular conta, e o ouçais sobre os mesmos negócios» (1641); desembarca em Lisboa para avisar El-Rei Dom João IV do fim da embaixada a França (8 de Agosto de 1641); 2.º Senhor do Morgadio de Soares de Abreu, de Lisboa, como sucessor de seu pai (1641); 2.º padroeiro da Capela de São Francisco do Convento de Santa Ana, em Lisboa (1641); recusou o posto de secretário da embaixada a França (1642); escreve uma carta com recomendações e advertências a D. Vasco Luís da Gama, Conde da Vidigueira, embaixador de Portugal em Paris (1642), Juiz Desembargador da Relação do Porto (1643); Juiz Ouvidor do Crime na Relação e Casa do Porto (6 de Fevereiro de 1645); Juiz Desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, de Lisboa (14 de Novembro de 1646); nomeado enviado plenipotenciário à Alemanha (Novembro de 1646); comendador da Comenda da Ordem de Cristo, do lote de 120$000 réis (13 de Dezembro de 1646); mercê de 120$000 réis de tença (15 de Dezembro de 1646); partiu de Lisboa com destino à Alemanha (19 de Dezembro de 1646); em Haia escreve ao Rei Dom João IV queixando-se que «eu me não acho com forças e capacidades para residir em Alemanha assistindo e agradando aos Principes della» pois «eu me não posso conformar por me aver criado no rigor da sobriedade Portuguesa» (9 de Agosto de 1647); enviado plenipotenciário ao Congresso de Osnabruck, na Alemanha, que preparou a Paz de Vestefália, a fim de terminar a Guerra dos Cem Anos (1647 – 1648); ministro residente de Portugal em França (1648 – 1651); escreve uma carta com recomendações e advertências a Francisco de Sousa Coutinho, novo embaixador em França (19 de Setembro de 1651); vereador do Senado da Câmara Municipal de Lisboa (Maio de 1652 – Setembro de 1671); D. Francisco Manuel de Melo dedica-lhe a obra A Visita das Fontes: Apólogo Dialogal Terceiro (1657); fidalgo da Cota de Armas, com armas de Sequeira, Abreu e Soares de Albergaria (1660); juiz conservador da Casa da Moeda de Lisboa (1666 – 1675); por ser o vereador mais antigo foi incumbido pela Câmara Municipal de Lisboa de pronunciar o discurso oficial de recepção ao rei Dom Afonso VI e à rainha D. Maria Francisca de Saboia, a quando da régia entrada na capital (29 de Agosto de 1666); o gravador Nicola de L’Armessin desenha e grava, a buril, o seu ex-líbris heráldico (1670); exonerado das funções de vereador do Senado da Câmara de Lisboa (5 de Setembro de 1671); apostila para que os 120$000 réis de tença que possui se juntem nos Almoxarifados do Reino (28 de Outubro de 1671).
Escreveu e publicou:
– Officium in Laudem Sacrosanti Eucharistiae Sacramenti Cum Litania, Lisboa, 1630.
– Nobiliário de Christovão Soares de Abreu, 1641, manuscrito.
– Advertências ao Conde da Vidigueira, Dando Instruções Para Sua Embaixada em Paris, 1643.
– Diário, manuscrito, 1648.
– Advertências a Francisco de Sousa Coutinho, 1651.
– Oração de Christóvão Soarez d’Abreu em Presença das Majestades d’El Rey D. Afonso VI e da Rainha D. Maria Francisca Isabel de Saboya, Lisboa, 1666.
Casou com D. Maria de Almeida do Amaral, natural de Alenquer e falecida em 27 de Junho de 1676 na freguesia do Socorro, cidade de Lisboa, e foi sepultada no Mosteiro dos Capuchos da Carnota, em Alenquer.
Faleceu numa casa na Rua das Parreiras, freguesia de Nossa Senhora do Socorro, cidade de Lisboa, faz agora 329 anos (4 de Junho de 1684); foi sepultado na Capela de São Francisco do Convento de Santa Ana, das Religiosas Franciscanas, na freguesia da Pena, cidade de Lisboa (4 de Junho de 1684).
Extraordinário ex-líbris heráldico da biblioteca de António Maria de Sousa Sardinha desenhado por António de Oliveira Lima, em data indeterminada, e gravado a zincogravura.
Escudo peninsular esquartelado com as armas de: I – Mergulhão, II – Sardinha, III – Lobão e IV – Teles de Menezes; com elmo, virol, paquife e timbre de Mergulhão; divisa com a legenda “AGERE CONTRA”; tudo dentro duma espantosa cercadura com motivos vegetalistas e o cavaleiro S. Jorge a investir de lança em riste contra o dragão do mal na tarja inferior.
Ex-líbris de António Maria de Sousa Sardinha desenhado por António de Oliveira Lima, em data indeterminada.
António Sardinha nasceu em Monforte do Alentejo a 9 de Setembro de 1887, faz agora 125 anos, e faleceu em Elvas a 10 de Janeiro de 1925, filho de José Maria da Silva Sardinha e de Maria do Rosário de Sousa Sardinha. Foi poeta (1902); aluno da Universidade de Direito (1906 – 1911); formado em Direito (1911); advogado; monárquico; fundador da revista NAÇÃO PORTUGUESA (1914); fundador e dirigente do Integralismo Lusitano (1914); ensaísta (1915); historiador; político; polemista; doutrinador; erudito; intelectual; redactor principal do jornal A MONARQUIA (1917); deputado da Nação, pelo círculo de Elvas (1918); nomeado governador civil do distrito de Portalegre, durante a Monarquia do Norte (20 de Janeiro de 1919); exilado em Espanha (1919 – 1921); director da NAÇÃO PORTUGUESA: Revista de Cultura Nacionalista (1922 – 1923); cronista; conferencista; escritor.
Ex-líbris heráldico de Abílio Pacheco Teixeira Rebelo de Carvalho, desenhado por António de Oliveira Lima, presumivelmente em 1927, e gravado a zincogravura.
Escudo peninsular partido, com o II cortado, com as armas de: I – Pacheco, de Duarte Pacheco Pereira; II cortado – 1.º, Teixeira; 2.º, Rebelo. Com elmo e timbre de Pacheco.
Árvore de Costados de Abílio Pacheco Teixeira Rebelo de Carvalho | |||
Próprio | Pais | Avós | Bisavós |
Abílio Pacheco Teixeira Rebelo de Carvalho
* Póvoa de Varzim 1894
+ Lisboa 1988 | João Baptista de Carvalho
* Bahia, Brasil 1842
+ Póvoa de Varzim 1910 | Francisco António de Carvalho
* Lousada 1801
+ Lousada 1873 | Alferes Francisco António de Miranda Barbosa de Saldanha
* Lousada 1763 + Lousada 1806 |
D. Rosa Maria de Jesus Pereira de Oliveira Carvalho
* Felgueiras 1766 + Lousada 1852 | |||
Eustáquia Virgínia Pires de Aragão
* Brasil |
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D. Rosinda de Castro Pacheco Teixeira Rebelo
* Lousada 1871
+ Porto 1942 | Dr. João Manuel Pacheco Teixeira Rebelo
* Lousada 1845
+ Lousada 1901 | Luís António Teixeira das Neves Rebelo de Magalhães
* Lousada 1813 + Lousada 1863 | |
D. Rita Pacheco Monteiro Dias de Freitas
* Lousada 1820 + Lousada 1897 | |||
D. Maria de Sampaio de Castro Leite da Costa
* Fafe 1837
+ Lousada 1922 | José António de Castro Sampaio Leite da Costa
* Fafe 1796 + 1860 | ||
D. Josefa Maria da Rocha Magalhães
* Guimarães 1807 + 1884 |
Ex-líbris heráldico do dr. Francisco Carneiro de Assis Teixeira, desenhado por António de Oliveira Lima em 1927 e gravado a buril por André Victor Edouard Devambez. Escudo de fantasia esquartelado, com as armas de: I – Magalhães, II – Teixeira, III – Coelho e IV – Cunha; com coronel de Conde e timbre de Magalhães, por debaixo do listel com a divisa “DUM SPIRO SPERO”, tudo envolto por uma elegante cartela de belíssimo efeito decorativo.
Ex-líbris do dr. Jaime Pinto Osório, Juiz de Direito na Comarca Judicial de Paredes de Coura, desenhado por António de Oliveira Lima em 1921. Colecção de Jofre de Lima Monteiro Alves.
Ex-líbris do dr. Alberto Eduardo Valado Navarro (1891+1972), 3.º Visconde da Trindade, desenhado em 1920 por António de Oliveira Lima e gravado por zincogravura na década de 1920.
Escudo de fantasia com as armas plenas de Sousa, do Prado, com coronel de conde e timbre de Sousa, do Prado; listel com a divisa «SANS PEUR ET SANS REMORDS»; tudo dentro de cercadura alegórica com motivos fitomórficos.
Ex-líbris de Carlos Alberto de Sousa Lobo de Oliveira, com a legenda “POR BEM QUERER”, desenhado por António Lima em 1917.
Ex-líbris do dr. Joaquim Teófilo Fernandes Braga, desenhado à pena pelo próprio em 1877. Consiste numa árvore entrelaçada por uma cobra de maneira a formarem as iniciais TB.
Ex-líbris de D. Miguel António do Carmo de Noronha de Paiva Couceiro, desenhado pelo próprio, concluído e retocado por Carlos da Silva Lopes em 1972 e gravado a offset a cores. É um escudo ao balão – suspenso pelo canto esquerdo – com as armas de Meneses, (do Conde de Vila Real), as armas de Couceiro embutidas em ponta, coronel de nobreza, elmo, paquife constituído por pele de onça, timbre, divisa «Aleo Aleo» em chefe e identificação do possuidor em contrachefe.
As armas têm a seguinte leitura heráldica: esquartelado, o I e IV de prata, cinco escudetes de azul em cruz, carregados cada um de cinco besantes de prata, bordadura de vermelho carregada de sete castelos de oiro (Portugal); o II e III de vermelho, um castelo de oiro, aberto e iluminado de azul, o campo mantelado de prata com dois leões batalhantes de púrpura, armados de vermelho, a bordadura composta de oiro e veiros de dezoito peças (Noronha). Sobre o todo um escudete cortado e partido em seis quartéis, o I de azul, um estoque de prata, empunhado de oiro, posto em pala; o II, IV e VI, de oiro, quatro palas de vermelho (Lima); o III e V, de vermelho, duas onças passantes e sotopostas de oiro e negro (ao invés das armas de Vilalobos). Sobreposto no sobre o todo, um escudete de oiro pleno (Meneses).
O timbre é uma cabeça de onça de oiro, mosqueada de negro, com duas hastes de cervo de prata a emergir da pele da onça, a qual forma o paquife, e que era o timbre pessoal de D. Pedro de Meneses, Conde de Vila Real.
D. Miguel António do Carmo de Noronha de Paiva Couceiro, nasceu em Cascais a 27 de Agosto de 1909 e faleceu em Lisboa a 24 de Junho de 1979, filho do comandante Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro (1861+1944) e de D. Júlia Maria do Carmo de Noronha (Paraty) (1873+1941).
Casou em Lisboa a 8 de Agosto de 1936 com D. Maria Teresa de Jesus Gusmão Corrêa Arouca (1909+1980), nascida em Lisboa a 29 de Maio de 1909, filha de Simão de Gusmão Corrêa Arouca e de D. Maria Luísa Enes Ulrich, com geração.
Casou em segundas núpcias em 1959, em Colombo, Ceilão, com D. Carol Talib-ud-Din, nascida no Punjabe, a 9 de Fevereiro de 1908, sem geração.
Foi alferes (1932); tenente de Cavalaria; chefe da Repartição Militar das Forças Militares da Companhia de Moçambique (1936-1938); capitão de Cavalaria; 4.º Conde de Paraty, por alvará do Conselho de Nobreza de 21 de Dezembro de 1946; governador do distrito de Diu, Estado Português da Índia (1948-1950); sócio do Instituto Português de Heráldica; desenhador; heraldista; ex-librista; escritor; administrador da Companhia Colonial do Búzi, em Moçambique (1953); fundador da Açucareira de Moçambique (1970).
Árvore de Costado do Conde de Paraty | |||
Próprio | Pais | Avós | Bisavós |
D. Miguel António do Carmo de Noronha de Paiva Couceiro (1909+1979) 4.º Conde de Paraty Capitão de Cavalaria | Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro (1861+1944) Capitão de Artilharia | José Joaquim de Paiva Cabral Couceiro (1830+1916) General de Engenharia | Manuel Inácio de Paiva Cabral Couceiro (1785+1833) |
D. Maria da Pena Dias Simões | |||
D. Helena Isabel Teresa Armstrong Mitchell (1830+) | Henry Armstrong Mitchell | ||
Anna Elliot | |||
D. Júlia Maria do Carmo de Noronha (Paraty) (1873+1941) | D. Miguel Aleixo António do Carmo de Noronha (1850+1932) 3.º Conde de Paraty | D. João Inácio Francisco de Paula de Noronha (1820+1884) 2.º Conde de Paraty | |
D. Francisca da Cruz Lacé Pedrosa (1827+1864) | |||
D. Isabel de Sousa Mourão e Vasconcelos (1849+1936) | D. Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos (1815+1858) 2.º Conde de Vila Real | ||
D. Júlia Adelaide Braamcamp de Almeida Castelo-Branco (1822+1878) |
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