Decoração dos livros manuscritos ou impressos mediante desenhos e pinturas manuais em ouro, prata e diversas cores. Inspirou-se nos séculos III e IV, mas floresceu especialmente na alta Idade Média, devido ao trabalho dos monges na decoração da Bíblia e de livros litúrgicos, e na baixa Idade Média, onde se encontram já artistas iluminadores ou miniaturistas trabalhando para reis e nobres.
Em Portugal conservam-se valiosos códices iluminados do século XII, tais como o Livro das Aves (1183) e o Apocalipse do Lorvão (1189), sendo ambos iluminados no Mosteiro de Lorvão.
No século XIII assinalou-se no cultivo da iluminura o Mosteiro de Alcobaça, restando várias bíblias iluminadas. À influência bizantina juntou-se então a francesa. Do século XIV são o Cancioneiro da Ajuda e as bíblias da Torre do Tombo, entre outros códices. No século XV surgiu a influência da escola flamenga e datam de então o Livro da Virtuosa Benfeitoria, a Crónica da Guiné (na Biblioteca Nacional de Paris) e o chamado (pois é na realidade um breviário) Livro de Horas de D. Leonor.
O período áureo da iluminura em Portugal ocorreu na primeira metade do século XVI, com o Missal de Santa Cruz de Coimbra, os 43 volumes da Leitura Nova e os 15 volumes das Crónicas, o Livro do Armeiro-Mor e o Livro da Nobreza. Do século XVII a obra mais lograda é o Missal Pontifical de Estêvão Gonçalves Neto.
Fonte: Lexicoteca - Moderna Enciclopédia Universal, Lisboa, Círculo de Leitores, 1984, volume X, pp. 153-154.
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